Marcello Camargo, único filho da icônica apresentadora Hebe Camargo, criticou algumas produções sobre a vida de sua mãe, falecida em setembro de 2012, aos 83 anos. Ele apontou inconsistências na minissérie ‘Hebe – A Estrela do Brasil’ (2018), incluindo um erro no nome verdadeiro da apresentadora.
Dirigida por Maurício Farias e estrelada por Andréa Beltrão, a produção afirma que o nome completo de Hebe é Hebe Maria Monteiro de Camargo Ravagnani. No entanto, em entrevista à Quem, Marcello desmentiu essa informação: “Corrigimos muitas coisas erradas, inclusive o nome”.
“O nome dela de registro é [Hebe] Camargo, só isso. No outro musical e até na biografia, inventaram um nome que eu não sei de onde veio”, comentou Marcello, expressando sua frustração: “Isso me incomoda muito”.
Marcello também lamentou a disseminação da informação incorreta: “Até hoje, muita gente escreve Hebe Maria Monteiro… Isso não existe, foi inventado e acabou sendo aceito. É difícil desmentir”.
Outros Problemas
O nome não foi a única falha apontada na minissérie, que virou filme em 2019. Segundo Marcello, alguns hábitos atribuídos à sua mãe na obra não são verídicos, especialmente o gosto por uísque.
Manter o Legado Vivo
Marcello Camargo é o produtor da peça ‘Hebe, Uma Revista Musical’, que está em cartaz no Teatro Mooca, em São Paulo, de 19 a 27 de abril. Os ingressos custam entre R$50 (meia) e R$130 (inteira).
O objetivo de Marcello é manter vivo o legado de sua mãe: “Ela inspira muitas mulheres até hoje a lutarem por seu espaço e serem independentes dos cônjuges. Acho que ela continua inspirando nesse sentido”.
Baseado em Fatos
A peça de 90 minutos visa ‘contar a história real’ de Hebe Camargo. Sua vida já foi abordada em Hebe, o Musical – escrito por Artur Xexéo e dirigido por Miguel Falabella em 2018 – e na minissérie Hebe – A Estrela do Brasil, que se transformou em filme em 2019, estrelando Andréa Beltrão.
“A peça do Miguel Falabella foi maravilhosa, uma obra-prima. Mas o filme nos decepcionou bastante por contar uma história fictícia. Daí veio a ideia de fazer a revista musical para trazer uma história verdadeira”, explicou Marcello.
Dirigida e escrita por Allan Oliver, a peça contou com a ajuda de Regina Azevedo, conhecida como Regininha, que foi confidente e conselheira de Hebe. “Ela sabe toda a história e auxiliou muito Allan no roteiro, garantindo que os fatos reais fossem contados, ao contrário das ficções apresentadas no filme”, acrescentou.
